Anethum graveolens, também conhecido por endro[1] ou aneto,[2] é uma planta anual da família das Apiáceas (a que pertencem também a salsa e a cenoura), originária da região situada entre o Cáucaso e o Crescente Fértil. É a única espécie no género Anethum. Usada tradicionalmente no Médio Oriente e na Europa de Leste, foi introduzida na Escandinávia e na Europa ocidental, principalmente como erva aromática, sendo utilizadas tanto as folhas como as sementes.
Além de ser empregado na culinária, o endro era usado como planta medicinal pelos iranianos, egípcios e gregos, na Antiguidade. Também teve significado religioso, sendo utilizado pelos antigos hebreus para pagar o dízimo. Era chamado de “erva-de-deus” pelos arménios.
Esta planta aromática, de crescimento espontâneo, é conhecida há séculos em todo o Mediterrâneo e Ásia ocidental pelas suas propriedades carminativas, relaxantes e até como emenagoga quando tomada em infusão. Por extração de um óleo essencial, também pode ser usada em aromaterapia.
Em sede da medicina tradicional, são-lhe atribuídas propriedades; expectorantes, contra a gripe, tosse crónica, resfriados, bronquite e asma; calmantes ou relaxantes, para o sistema nervoso; antisépticas; cicatrizantes, usada como unguento tópico para tratar inflamações cutâneas; colagogas e espasmolíticas. Tendo, dessarte, sido usada na história de Portugal na confecção de mezinhas para combater constipações, insónias, dores reumáticas, acidez do estômago, disquinesia hepatobiliar e enjoos
Em Portugal é usada na culinária, para fazer infusões, licores e molhos, principalmente no Sul do país
Outros usos
No âmbito da cosmética, sói de ser usada na preparação de loções e cremes faciais, pelas suas propriedades cicatrizantes.
Mercê das suas propriedades tóxicas, seja dos óleos naturais que dela se podem extrair, seja do fumo resultante da combustão das folhas,também é usada na preparação de fungicidas e insecticídas.
É de notar que o óleo essencial do poejo é venenoso (é uma substância hepotóxica), sendo especialmente perigoso para as grávidas pois pode causar o aborto. Nos cozinhados deve, pois, ser usado em moderação e evitado completamente pelas grávidas.O poejo é dotado dos seguintes compostos químicos: 3-Octanol, isomentona, limoneno (α-limoneno),[ mentona e pulegona
O orégano é uma planta aromática muito utilizada para temperar os alimentos, principalmente pizzas, macarrão, saladas, peixes, carnes e molhos, já que confere um toque levemente apimentados e aromático às refeições.
O orégano possui propriedades antioxidantes, antimicrobianas, anti-inflamatórias e anticancerígena, de forma que pode ser utilizada para combater fungos, vírus e bactérias, prevenir o desenvolvimento de algumas doenças crônicas e favorecer a perda de peso.
A parte normalmente utilizada do orégano é a sua folha, que pode ser usada tanto fresca quanto desidratada para temperar os alimentos. Além disso, pode também ser consumida em forma de chá, para preparar xaropes ou como óleo essencial. Conheça mais sobre o orégano no vídeo a seguir:
O consumo regular do orégano fornece diferentes benefícios para a saúde, sendo os principais:
O orégano é rico em antioxidantes, como o carvacrol e o timol, que ajudam a neutralizar os radicais livres que se formam em excesso no organismo, reduzindo o dano celular, e a evitar o crescimento de células cancerígenas, prevenindo e diminuindo o desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, como de ovários, próstata e a leucemia.
O consumo regular de chá de orégano pode ajudar a diminuir a concentração do colesterol "mau", o LDL, já que essa planta aromática contém grandes quantidades de compostos com propriedades antioxidantes, como os flavonoides, timol e carvacrol, prevenindo doenças cardiovasculares.
O orégano é um bom antiespasmódico e aumenta a produção de sucos gastrointestinais, favorecendo a digestão. Dessa forma, o orégano é uma ótima opção para melhorar a dispepsia, flatulências, espasmos e cólicas intestinais.
O orégano, quando consumido na forma de chá ou xarope caseiro, pode atua sobre os brônquios, aumentando a produção de secreções pulmonares, e, por isso é considerado como sendo um bom alimento com ação expectorante. De forma geral, o orégano pode ser utilizado para auxiliar no tratamento da bronquite, tosse seca, resfriado comum, sinusite e laringite.
Devido à propriedade antioxidante e anti-inflamatória, o orégano ajuda a relaxar os músculos e a diminuir algumas dores, como torcicolo e lombalgia, por exemplo, sendo recomendado para isso aplicar diretamente o orégano na pele na forma de cataplasma ou óleo essencial.
O consumo diário de orégano possui efeito antidiabético, já que é capaz de bloquear algumas enzimas que atuam no metabolismo da glicose, promovendo o equilíbrio do açúcar no sangue, podendo ser útil para ajudar no controle da diabetes e da pré-diabetes.
O consumo diário de orégano pode prevenir o envelhecimento precoce, pois é rico em compostos antioxidantes, como os flavonoides e a vitamina C, que ajudam a neutralizar os radicais livres em excesso, prevenindo o dano celular e mantendo a pele mais jovem e mais saudável.
Os componentes anti-inflamatórios e antioxidantes do orégano promovem a diminuição da inflamação e das gorduras do organismo, sendo um alimento muito útil para ser utilizado em dietas de emagrecimento, ajudando a reduzir o peso corporal de maneira mais eficaz.
O orégano possui propriedades que ajudam a tratar algumas infecções, como gripes, infecções urinárias, herpes e candidíase, já que seus compostos, como o carvacrol, diminuem a atividade dos microrganismo que causam essas infecções, ajudando a curá-las de forma mais rápida e, por isso, pode ser indicado como complemento ao tratamento médico.
A arruda (Ruta graveolens) é uma planta medicinal com propriedades anti-inflamatórias, vermífugas e analgésicas, que ajuda no tratamento de varizes, verminoses, conjuntivite, dor de dente e dor de cabeça.
Esta planta é rica em compostos bioativos como rutina, arborinina e graveolina, que lhe conferem suas propriedades medicinais. A arruda pode também ser usada, em alguns casos, para regular a menstruação.
A arruda pode ser encontrada na forma de flores e folhas secas ou frescas, em lojas de produtos naturais ou feiras, sendo usada no preparo de chás, tinturas ou cataplasma.
A arruda normalmente é indicada para:
Por ter ação emenagoga, a arruda ajuda a tratar alterações menstruais, como amenorreia ou sangramento excessivo, regulando a menstruação.
Além disso, a arruda também tem ação analgésica, ajudando a aliviar a cólica menstrual. Confira outros remédios caseiros para cólica menstrual.
A arruda tem propriedades anti-helmínticas e, por isso, é popularmente usada para ajudar a combater vermes, como áscaris e oxiúros. Veja outras opções caseiras para combater os oxiúros.
A arruda contém rutina, um flavonoide que melhora a circulação sanguínea, tem ação anti-inflamatória e vasoprotetora. Por isso, essa planta pode ajudar no tratamento de varizes.
Por conter rutina e quercetina, que são compostos bioativos com propriedades repelentes, a arruda ajuda a combater piolhos.
Além disso, a arruda também tem ação calmante, podendo ser aplicada na pele para aliviar a coceira e a irritação em casos de sarna humana. Veja mais remédios caseiros para a sarna humana.
Por conter ter ação antimicrobiana, antibacteriana, anti-inflamatória e antifúngica, a arruda pode ser usada em lavagens nos olhos, ajudando no tratamento da conjuntivite.
A arruda ajuda a aliviar dores reumáticas, dor de cabeça, de dente, de ouvido e no estômago, porque contém mirceno e quercetina, que são compostos bioativos com ação analgésica e anti-inflamatória.
Por ter ótimas quantidades de flavonoides, a arruda melhora as funções da insulina, ajudando a equilibrar a glicemia no sangue. Isso acontece porque essa planta tem ação antioxidante, protegendo as células do pâncreas responsáveis pela produção do hormônio insulina.
Por ter efeito diurético, devido à presença de quercetina, a arruda estimula a eliminação do excesso de líquido corporal através da urina, diminuindo o inchaço e a retenção de líquidos.
Por conter arborina e cumarina, a arruda possui atividade anti-histamínica e anti-inflamatória, ajudando a fortalecer o sistema imunológico.
Além disso, a arruda também contém rutina, que é um composto bioativo que facilita a absorção de vitamina C pelo organismo, uma vitamina que melhora as funções das células de defesa, ajudando no combate a microrganismos como vírus, bactérias e fungos.
Por ser abortiva, a arruda é contraindicada para mulheres grávidas. Da mesma forma que a arruda não deve ser consumida por mulheres que estejam amamentando, pessoas com doenças renais e crianças.
Pessoas que usam medicamentos para controlar a pressão alta, digoxina ou dobutamina só devem usar a arruda com a orientação de um médico, já que essa planta pode alterar o efeito desses medicamentos.
Originária da Índia, a manjerona (Origanum majorana L.) é uma herbácea de vida perene com folhas verdes simples, sabor doce, aromática e com diversos nutrientes benéficos para a saúde. Dentre eles estão a presença de:
ômega 3;
vitaminas;
ferro;
cálcio;
zinco;
vitaminas A e C.
entre outros.
Suas folhas são pequenas e tem um formato oval. Geralmente, a planta cresce em média até 50cm de altura, com caule bastante resistente, coloração verde acinzentada, textura aveludada e flores brancas nos cachos.
Manjerona (Origanum majorana L.)
Cultivo
Não suporta baixas temperaturas. Prefere locais quentes, com exposição solar direta, solos úmidos, ricos em nutrientes e com boa drenagem.
Propagação
Por sementes ou estacas.
Ficha Técnica – Manjerona
Nome comum:Manjerona
Nome científico: Origanum majorana L.
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Lamiaceae
Gênero: Origanum
Espécie: O. majorana
Origem: Índia
A manjerona apresenta ação anti-inflamatória, antioxidante, antiespasmódica, expectorante, cicatrizante, digestiva. Podendo ser eficaz para diversas finalidades, como:
má digestão;
dores intestinal ou menstrual;
perda do apetite;
ajuda no tratamento de pessoas com ansiedade;
insônia;
doenças infecciosas;
luxação, espasmos ou dor muscular;
dor de dente;
asma;
sinusite;
pressão alta;
entre outros.
A manjerona apresenta propriedades anti-inflamatória, antioxidante, digestiva, entre outros benefícios.
Na mitologia grega, acreditava-se que esta erva tinha sido criada por Afrodite, a deusa do amor, como um símbolo de propriedade curativa. Atualmente, a manjerona ganhou destaque tanto como uma especiaria na culinária, mas por ser uma planta medicinal que é utilizada no tratamento de algumas enfermidades, como:
Para quem sofre de constipação, a popularmente chamada prisão de ventre, a ação da manjerona ajuda a combater o inchaço estomacal, assim como melhora o funcionamento do intestino e evita o acúmulo de gases.
A manjerona é um poderoso aliado para a saúde do coração. A erva contém antioxidantes que ajudam a reduzir a pressão arterial, atuando diretamente nos vasos sanguíneos. Além disso, a planta tem ômega 3, considerado um dos nutrientes essenciais para a saúde do sistema cardiovascular.
Essa planta medicinal apresenta também propriedades relaxantes, responsável por combater estresse, ansiedade e até prevenir problemas neurológicos.
Por sua ação antisséptica e tônica, a manjerona ajuda no fortalecimento da imunidade e na proteção do corpo e organismo contra possíveis infecções e inflamações. Vale destacar que a planta também é antiespasmódica, o que ajuda a aliviar espasmos musculares.
Essa é também uma erva emenagoga, ou seja, promove a melhor regulação do ciclo menstrual, o qual pode estar desregulado por questões hormonais ou demais razões específicas de cada organismo.
Existem várias formas de consumir a erva e aproveitar os seus benefícios. A mais conhecida é o chá, que é uma das melhores formas de absorver as propriedades da planta. Mas, além da bebida, a espécie pode ser usada em:
temperos de carnes e frutos do mar;
saladas;
sopas;
caldos;
banho de erva;
entre outros.
Agora você conhece mais sobre as características, benefícios e como aproveitar as propriedades da manjerona.
S. officinalis cresce na forma de um subarbusto perene cruzado de até 60 cm de altura. Ela tem folhas aveludadas e levemente acinzentadas, flores em tons de azul ou branco e se destaca por ser bem aromática. Por conta disso, inclusive, ela é muito utilizada pela indústria de cosméticos no preparo de óleos essenciais.
Historicamente, a sálvia é conhecida como a “Planta da Salvação”, originada da antiga palavra latina “salvarem”, que significa salvar ou curar. Tem sido utilizada para reduzir a transpiração, como gargarejo para dores de garganta, para melhorar a regularidade do ciclo menstrual e para reduzir os afrontamentos na menopausa, para combater a gastroenterite e outras infecções, para melhorar o estado lipídico e a função hepática em geral, para melhorar o apetite e digestão, entre outros. Recentemente, o foco foi colocado na ligação entre compostos bioativos específicos na sálvia e efeitos específicos na saúde.
Como erva aromática, a sálvia tem um sabor ligeiramente apimentado. Na cozinha Ocidental é usada para dar sabor a carnes, queijos, e algumas bebidas. Também pode ser usada no preparo de preparo de chás e sucos detox.
Uma ampla gama de constituintes inclui alcaloides , carboidratos, ácidos graxos, derivados glicosídicos, compostos fenólicos (por exemplo, cumarinas , flavonoides , taninos), poliacetilenos , esteroides, terpenos/terpenoides e ceras são encontrados em S. officinalis.
Já no seu óleo essencial, são encontrados mais de 120 componentes. Os principais componentes do óleo incluem borneol, cânfora, cariofileno, cineol, elemeno, humuleno, ledeno, pineno e tujona.
Juntamente com alguns dos usos tradicionais da sálvia, muitos estudos recentes relatam efeitos antiinflamatórios e antinociceptivos relacionados ao alívio da dor, efeitos antioxidantes e antidemência relacionados à doença de Alzheimer, efeitos antimicrobianos relacionados a várias infecções, efeitos anticancerígenos e antimutagênicos relacionados a vários tipos de câncer, como câncer de cólon ou de mama, e efeitos hipoglicêmicos e hipolipidêmicos muito importantes relacionados a doenças metabólicas, como diabetes.
No entanto, o principal obstáculo ao avaliar a relevância dos resultados relatados continua sendo os extratos variáveis utilizados (por exemplo, chá, óleos essenciais, extratos etanólicos, etc.), com diferentes composições de compostos bioativos.
De acordo com um estudo, os efeitos farmacológicos clínicos confirmados da sálvia em humanos até agora incluem melhora da memória e das funções cognitivas, alívio da dor, especialmente para dor de garganta e melhora significativa da glicose no sangue.
Tradicionalmente, a sálvia tem sido usada para melhorar a memória e reduzir o declínio cognitivo relacionado à idade. Além dos efeitos antioxidantes bem documentados, os principais componentes da sálvia demonstraram diminuir a inflamação resultante dos efeitos neurotóxicos do peptídeo β-amilóide acumulado. Até mesmo o aroma de sálvia mostra um efeito positivo na memória, segundo estudo.
As melhorias metabólicas em termos de perfil glicêmico e lipídico são interessantes pelo fato de que alterações nesses parâmetros estão diretamente relacionadas ao diabetes, obesidade, doença hepática não alcoólica, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares. Um estudo observou o efeito da infusão de sálvia nas alterações metabólicas relacionadas à obesidade em ratos durante um período de 12 semanas. Reduções significativas no colesterol total, triglicerídeos e lipoproteína de baixa densidade foram encontradas.
Outros estudos verificaram que a infusão de sálvia previne o câncer colorretal em ratos, mas também tem efeitos citotóxicos em linhas de células cancerígenas e diminui os efeitos negativos da radioterapia usada para o tratamento do câncer.
O tomilho (Thymus vulgaris) é uma erva aromática que apode ser usada para dar sabor e aroma às receitas e que também possui propriedades relaxantes, anti-inflamatórias, antioxidantes, expectorantes e bactericidas, sendo por isso, usada para melhorar o humor e tratar situações como tosse e acne.
O tomilho, ou timo, é comercializado na forma de folhas frescas ou desidratadas, em supermercados e feiras livres, podendo ser usado como tempero na culinária ou no preparo de chás. Essa erva aromática também é encontrada em lojas de produtos naturais e farmácias, na forma de tintura ou óleo essencial.
Assista ao vídeo a seguir e conheça mais sobre os benefícios do tomilho:
As principais indicações do tomilho para a saúde são:
O tomilho é rico em compostos orgânicos com ação anti-inflamatória, expectorante e antitussígena, como carvacrol e γ-terpineno, que ajudam a eliminar o excesso de catarro das vias respiratórias e combater a tosse causada por resfriados, bronquite, asma, inflamação na garganta ou coqueluche.
Os terpenóides presentes no tomilho, como timol e α-terpineol, são compostos orgânicos com ação anti-hipertensiva que agem controlando a pressão arterial, sendo muito útil para evitar a pressão alta.
Além disso, os compostos orgânicos presentes no tomilho também têm ação antioxidante e anti-inflamatória, que ajudam a manter a saúde das artérias e facilitam a circulação de sangue, regulando a pressão arterial.
Os terpenóides presentes no tomilho possuem potente ação antioxidante, que reduz os danos causados pelos radicais livres nas células saudáveis, mantendo os vasos sanguíneos saudáveis e prevenindo doenças cardiovasculares como infarto, aterosclerose ou derrame.
Além disso, os terpenóides também evitam a oxidação das células de gordura, ajudando a controlar os níveis de colesterol "ruim", LDL, e aumentar o colesterol "bom", HDL, no sangue.
Alguns estudos [1,2] mostram que os óleos essenciais presentes no tomilho, como limoneno, carvacrol e linalol, ajudam a combater a ansiedade e o estresse por aumentarem a atividade de neurotransmissores no cérebro, como o GABA, promovendo relaxamento, bem-estar e tranquilidade, e diminuindo a agitação e o nervosismo.
O tomilho, especialmente na forma de óleo essencial, possui timol, um composto orgânico que tem ação antisséptica, desinfetante e antimicrobiana, que ajuda a tratar a acne e outros problemas de pele, como a dermatite, por exemplo.
O tomilho é rico em timol, um composto orgânico que mantém a saúde dos dentes e gengivas, porque inibe o crescimento e a multiplicação de bactérias que podem causar cárie ou gengivite, como Streptococcus mutans, Staphylococcus aureus e Escherichia coli.
O timol e o limoneno, presentes no óleo essencial de tomilho, têm potente ação antifúngica que ajuda a combater infecções causadas fungos, como Candida albicans, que podem causar infecções na pele ou unhas.
Além disso, o tomilho também pode ajudar a combater a infecção causada por Cryptococcus neoformans, um tipo de fungo presente no solo ou nas fezes de pombos, e que pode ser transmitido ao ser humano por inalação, causando a criptococose, uma doença que afeta os pulmões e o sistema nervoso, podendo provocar pneumonia ou meningite.
O timol presente no tomilho pode ajudar no tratamento do Alzheimer, porque inibe a colinesterase, uma enzima que degrada a acetilcolina, que é um neurotransmissor importante para a memória e capacidade de aprendizado, mas que se encontra reduzida em pessoas com Alzheimer.
Além disso, o timol também tem ação antioxidante e anti-inflamatória, reduzindo a inflamação e os danos causados pelos radicais livres no sistema nervoso, o que pode ajudar no tratamento do Alzheimer. No entanto, ainda são necessários mais estudos em seres humanos para comprovar os benefícios do tomilho no tratamento do Alzheimer.
O tomilho pode ajudar a combater o câncer de mama, intestino, colo do útero, fígado e pulmão, por ser rico em timol e carvacrol, que são substâncias antitumorais que inibem o crescimento e provocam a morte de células do câncer.
Entretanto, ainda são necessários estudos científicos com seres humanos para confirmar esses benefícios do tomilho no combate ao câncer.
As folhas frescas ou secas de tomilho podem ser usadas como tempero para o preparo de carnes, peixes, legumes, molhos, massas ou sopas, por exemplo.
Já para uso medicinal, as partes usadas do tomilho são suas flores e folhas frescas ou secas, de onde são extraídas as suas substâncias ativas.